sábado, 13 de março de 2021

Das fotos

Tenho todo um post, e todo um post significa um post enorme, para construir. O título já indica que vou falar de fotos. Tenho no meu telefone uma catrefada de fotos, umas antigas, outras de ontem, sendo que as antigas têm duas semanas, o que, visto pela perspectiva DI (Depois da Internet) as faz parecer caquéticas. Ora bem, vou descrevê-las uma a uma como me aprouver, pois, em caso contrário, porra pra isso. Afinal, né, atão, quem manda, quem é? E aprouve-me colocar o texto sem o intercalar com as fotos – gosto de ver o blogue cheio de letras que fui eu que agrupei. Ah, é verdade, todas as fotos têm em comum o tema 'luz', e nem só de luz solar falam. Aliás: somente a primeira foto não apela à luz solar, as demais fazem então esse apelo. Acrescento, ainda, oh porra qu' isto nunca mais acaba!, que a apresentação é por ordem de cronológica. Ah, esperem, outra coisinhazinha importante: nenhuma das fotos tem filtro. Se bem que a primeira a modos que tenha, vá. Pois. Ide ler. Me – ler-me.
a primeira foto
Encontrava-me na cozinha, disposta a gravar um vídeo cliquei na opção 'pontos de luz' que a câmara do meu telefone tem. Não saiu um vídeo, antes uma foto deveras clara, quase sem outros pontos que não de luz. Não foi a primeira vez que cliquei ali, só que já não me lembrava o que produz, e o que produz já em vezes anteriores achei desenxabido e, até, quanto a mim, estéril. Pode ser interessante em outras circunstâncias, outros cenários, outros propósitos. E eu vou esperando isso, claro.
a segunda foto
Olá, este é o meu espelho. É o mais pequeno. É o dourado por excelência, ou não estivesse eu em post luminar. Em toda e qualquer manhã que eu viva nesta divisão - e vivo-as todas porque afinal estou viva e moro aqui - que me não dê ganas de fotografar esta minha peculiar parede. Pode até nem estar sol, mas a parede brilha na mesma.
a terceira foto
Estas flores delicadíssimas são encantadoras. Se pela delicadeza lhes faço chegar o encanto é que não sei mas sei que o bom disto é que não é preciso saber. Mesmo. Então, neste dia, quando avistei a boniteza, quis logo fotografá-la, contudo desisti, de seguida retomei a vontade, voltando atrás para clicar. Foi também, e muito, pela sombra no lancil que dei lugar à vontade.
a quarta foto
Esta parede está nada longe do local do clique de que falo acima. A sombra que se vê na parede é a folhagem do abacateiro. Sim, o abacateiro que vive sendo exposto no blogue há anos. Não são muitas as vezes que tenho encontrado esta perspectiva, com o sol vindo de onde vinha e tal e tal. Eu até passo ali muitas vezes mas quem sabe andasse distraída.
a quinta foto
Ah, Lisboa, Lisboa! Quando notei este arbusto (ou árvore, ou uátéves) pensei na frase «Primavera espreitadora» porque julguei que a Primavera espreitava. Entretanto, este clique já está no blogue, mas filtrado. Tenho dois espécimes que filtrei do original, dupliquei-o para num deles escrever «ça sufitt», pois que já era suficiente, já.
a sexta foto
Olá, esta aqui sou eu, ah! Ah! Não há muito a dizer. Para além de dizer que as sombras me alongaram os membros inferiores, não há.


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