Sonhei que estava aflitinha para fazer chichi. É um clássico, já sei, eu estava aflitinha na vida real, daí o sonho descer. Mas, seguindo com o sonho: eu vinha da rua e a aflição era tanta que pensei pedir à vizinha do rés-do-chão que me deixasse livrar da aflição chez elle. Os incríveis estão não só no facto de, no sonho, eu não ser capaz de aguentar subir três andares para me livrar chez moi, como, na verdade, aquela vizinha não mora no rés-do-chão, é, inclusive, ai a porra das vírgulas, uma vizinha que deixou de ser minha vizinha vai para muitos anos. Voltemos outra vez ao sonho: ansiosa, fiz o meu pedido e ela consentiu, sei lá se por mor da ansiedade, se pela aflição, se por ambas as aparências. Entrei então para uma divisão ampla, que unia a cozinha e a sala, envidraçada nas quatro paredes. Da soleira da porta percebi a bancada no lado esquerdo e, por trás, uma sanita. Estranheza? Bués, mas oh que bués! Privacidade? Zero, mesmo nada, se afinal, a bancada, ai a porra das vírgulas, tapar a sanita é que não tapava. Alívio? Não me lembro.... Quero dizer: no sonho não me lembro, que depois disto tudo, acordei, levantei-me e vai que então é que.
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