domingo, 14 de março de 2021

Gina, numa relação com o supermercado.

Gosto de comprar sabonetes. Gosto tanto que tenho pena de ser um consumível de longa duração. Desta vez comprei cinco – ai, fui cá uma destravada, pá! - dois de setenta e cinco gramas, dois de cem gramas e um que faz de champô, pesando ele próprio sessenta gramas e que é apelidado de champô sólido. Em tempos, champôs sólidos havia somente numa loja a modos que apaneleirada, enfiada num centro comercial, e agora já se encontra nos supermercados. Todo o artigo que deixe de ser especial ao ponto de (também) já se vender em supermercados, passa a corriqueiro – não que isso seja depreciativo, óbvio, mas, corriqueiro, fica. Bom, mas os sabonetes. Dois, os mais pequenos, são portugueses, um de leite de burra e outro que diz ser aromático. O que diz ser de leite de burra, sei lá eu se é ou então não, o que se diz aromático não revela qual o! aroma que de si emana, e eu queria muito saber. Dois, os outros maiores, são franceses, um cheira a rosas, o outro a limão e verbena. Lá no finalzinho deste post vai estar uma foto que tirei a um sabonete desta marca e que está, por ora, a uso, cujo cheirinho é lavanda. Pá, uma pessoa gosta de variar.

Entretanto, de outras comprinhas, nada encontro que valha a pena estender no blogue. Comprei cebolo, é verdade, vem num saco compridão, uns quatro ou cinco caules. Gosto daquilo, fica-se num meio termo qualquer, não é isto nem aquilo, quero eu dizer que não é cebola nem alho-francês. Sei lá, às vezes há alimentos que fazem um papel não imediato, não vivaz. Contudo, têm um papel – dão sabor e corpo, como outros mais vivazes. Mais capazes. Sou um caule de cebolo, eu. Pronto, gosto.

Este post é um dos da gama 'Gina, numa relação com o supermercado', todavia diferente porque lhe acrescento um vídeo, que é inédito. Ressalva: o acrescente é inédito, o vídeo não. Há tempo vim para aqui dizer que Mr. Google isto, Mr. Google aquilo, que gravava os meus percursos por Lisboa, ó pá tóin xiru qu' isto é! e mais não sei o quê. Pois bem, gravei o meu percurso desde que escolhi o carrinho, continuando dentro do supermercado, terminando quando larguei o carrinho, e a gravação pode ser vista no vídeo abaixo. É uma loucura. E, embora as linhas se desenhem rectas, entontece uma beca. Ah, falta só dizer que o vídeo não é da mesma visita que o texto que acabastes de ler.



Olá! Ainda cá venho para registar este espanto todo:
Do que é que eu estaria à espera pondo o telefone em cima do banco? Que numa curva mais apertada o pobre fosse até ao chão, óbvio! Bai da uei, ou então não, desconheço como alinhar o vídeo e a foto. O vídeo não sei como deslocar, embora saiba como se deslocam as fotos, podendo esta obedecer à linha do vídeo, pois, só que quando a isso a forço, este parágrafo põe-se à direita e fica difícil de notá-lo, para além de ficar feio pra caraças. De maneira que, pronto, fica assim, desfasado, afinal de contas eu própria sou desfasada. E um cebolo. Pois.

4 comentários:

  1. Gina numa relação tecnológica com o supermercado. :)
    Também me mudei (há bastante tempo até) para os sabonetes.

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  2. Eu também! Há dois anos que não compro nem gel de mãos nem gel de banho. É sabonete!
    E partilho do teu gosto, Gina.
    :-)

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    1. Bem, eu compro, mas gosto muito, mas mesmo muito, de sabonetes.

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