domingo, 14 de fevereiro de 2021

Post meio que seco


Catrapisquei a imagem do Pinterest e decidi colocar setas amarelas evidenciando o secador porque, caraças pá, é objecto que, a bem dizer, me horripila. Em algumas das vezes que mudei de cabeleireiro/a, obriguei-me a ditar a minha regra, que é prioritária:
Não me ponha o secador durante muito tempo, por favor. Eu nem gosto do género 'cabelo aprumado; no lugar; com ar de quem saiu do salão'.
Reforço que para ele/a é melhor, afinal despacha-se mais rápido e acresce que pago o mesmo e blás e mais blás. Bom, vamos lá a ver: quereis saber se resulta? Sim. Mas na vez primeira. Apenas. Não mais que isso. Vão indo, vão indo, acabando por fazer a cena à sua maneira, e na minha cabeça, aí pela quarta vez. Compreendo que não é boa publicidade alguém sair de um salão com aspecto de quem foi só lavar o que podia lavar em casa, o ideal é ver mexedelas a rigor, cabelos de luz e esplendor, da cor mais desejada, de ondas bem conseguidas, não de cabelos lavados e secados por força da atmosfera. A última vez que visitei uma cabeleireira foi há mais ou menos um mês e, por conta de ser uma das tais vezes primeiras, ela agiu de acordo com o que eu previamente indicara. Uma fofa. Pode ser que continue fofa em vezes futuras. Bem sei que depende de mim, afinal as pessoas vão até onde as deixo ir, mas eu tenho dificuldade em elementos como firmeza, foco. Posso até ser firme nas minhas convicções mas junto com a firmeza chega-me sempre uma certa bruteza, e.
Mas olhem que uso o secador, porém num só local, numa só situação - Quando saio do Ginásio e a viagem até casa se faz de mota. É que se não dou uma secadela só assim naquela de tirar a maior humidade, dá-se que enfiar a porra do capacete na mona molhada aos bués é mais horripilante do que aquilo que já contei do salão.

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