quarta-feira, 30 de novembro de 2022
Cortes
Vi dois com o mesmo penteado. Um deles fugia com o pescoço, como descontraindo-o. Bom, na verdade nada disto tem graça mas publico na mesma.
terça-feira, 29 de novembro de 2022
Tamanhão
Venho por este meio rectificar um erro. Enormíssimo, claro. Era eu anunciando ao mundo que o novo nepalês da frutaria era nepalês mas pois pois que não. Um dia, à conta de lá me ter ido aviar em dia de o televisor estar a transmitir um jogo do Mundial, pus-me a pensar se o Nepal estará entre os participantes e perguntei-lhe se ele era nepalês, não fosse não sê-lo, e pois pois que não, é indiano. Entretanto fiquei sabedora de que a India não consta no grupo e agora já só me falta saber se o Nepal também não. Ou se sim. A juntar a esta valente temática deixo foto de lista de compras alheia, cuja vista melhorei com olhos que vos não deixo ver por ora, e sujeito à apreciação das gentes aí desse lado.
passado:
vais abaixo ou então lá atrás
sempre profundo mas nem sempre ao fundo
vale que podes escolher
passado:
vais abaixo ou então lá atrás
sempre profundo mas nem sempre ao fundo
vale que podes escolher
(e repetir o que rabiscas, ah ah)
vais abaixo ou então lá atrás
sempre profundo mas nem sempre ao fundo
vale que podes escolher
(e repetir o que rabiscas, ah ah)
segunda-feira, 28 de novembro de 2022
28 de Novembro de 2022
Faz hoje um ano que o meu pai morreu. Ele não se incomodava nem um pouco com o sol de chapa, quente, torreira. Lá isso.
domingo, 27 de novembro de 2022
Vendo as vistas
Lisboa, avenida João XXI. Do lado direito de quem segue na direção do Campo Pequeno, depois de passar o cruzamento com a avenida de Roma, há uma subidinha com árvores de folhas vermelhas que andavam num sarrabulho quando por lá passei. Havia folhas no ar, no chão e ainda no arvoredo.
Do outro lado da rua também há árvores com folhas ainda fixas e agarradas aos ramos, ou no chão, ou pelo ar, bailando ao vento, só por dizer que são noutras cores: amarelas e castanhas.
Lá ao fundo, mais junto ao Areeiro, as folhas estão mescladas a dois tons, umas são amarelas outras ainda estão verdes, parece um estandarte brasileiro. Sei lá, a mim lembra-me e pronto, hoje não tenho poesia…
Sim, é bonito, o outono é bonito e colorido. E ventoso, já agora.
👀 (uma Lisboa, Lisboa com dez anos, ah ah)
sábado, 26 de novembro de 2022
Perseguição
Posso entrar atrás de si?
Ó 'migo, então não pode?! Sabe, normalmente as pessoas andam atrás de mim sem pedirem autorização, o senhor é diferente. Bem-haja.
Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.
arrumei hoje a agulha com um restinho de linha sobrando do pontinho que dei nas mangas do vestido e arrumei o verniz e o secante não fosse o embelezamento estalar ai espera lá como é que eu escrevi da outra vez ah foi 'não fosse o embelezamento das unhas ficar feio por estalar' pois foi foi isso mesmo e não quer isto dizer que o verniz e o secante não estejam também esses de resto mas pronto siga o resto que a pressa é muita a agulha estava assente no prato da terrina que se monta na mesa da casa de jantar e que agora também é a sala dos sofás porque juntei isso tudo e o verniz e o secante eram mantidos que os mantinha eu em cima do armário da casa-de-banho mais pequena ou então menos grande que é para não parecer a causa em pequerrucho que o não é
Olá, o meu nome é Gina e tenho um blogue.
Há anos que o blogue não me serve para desabafar e ando precisada de dizer que me sinto envelhecida. Consta que quando os pais morrem ficam os filhos na linha da frente, deve portanto ser isso o que em mim há vai para meses. A seguir sou eu. Está na hora de envelhecer. Sei que é normal envelhecer, não mo repitas que isso é ideia que já vem dos meus treze, há portanto várias décadas que cá mora. Nota subliminar: digitei morta em vez de mora, vê lá tu se não é. Poi zé.
É facto
A substituir o velho e escuro móvel que tinha no corredor tenho agora um móvel branco, básico e bonito – bbb, portanto. Digo básico porque posso personalizá-lo com prateleiras, gavetas, portas, puxadores, escolhendo esta ou aquela cor e assim pô-lo bonito. Posso e porei. Por ora tenho apenas duas gavetinhas com um puxadorzinho cada uma, que substituirei por outros mais vistosos. Tenho também uma prateleira perfurada que não decidi ainda se vai continuar ali. Fiquei maravilhada com o espaço das gavetinhas, couberam lá os frascos com os bicos de pasteleiro e as forminhas de gelado. Os suecos são bons a criar opções que permitem o maior aproveitamento do espaço, é facto.
hei-de-hei-de
Há dias comprei uma cola própria para usar em comida, nomeadamente em massa para bolachas. Comprei massa para fazer bolachas já pronta. Qualquer um destes itens é uma completa novidade na minha vida, ainda que seja conhecedora de tais coisas à venda mundo afora. Pois, lá está, mundo afora, estes itens são vendidos na loja sueca, cuja visita já vim pôr no blogue. Mas estes itens. Pá, é giríssimo, a cola, hei-de usá-la para colar as bolachas que hei-de fazer em vários feitios e tamanhos por modo a construir uma casa. Uma casa feita com bolachas de gengibre, isso mesmo, que não se se guarde a minuciosa tarefa para alturas mais próximas ao Natal, ou faça o quanto antes, numa de ir treinando e tal e tal.
Primeiro
Bom dia. São agora dez e dezasseis e estou naquela fase do sábado em que imagino, diga-se romanticamente, que vou ter tempo para fazer tudo o que quero. Porque quero. E quero inclusive engordar o blogue. Acordei antes do despertador, questão já nada estranha na vida desta que vos escreve, e já fui ao supermercado. De novidades trago nada. Ou talvez traga, sim, uns bombons de chocolate negro recheados com ganache e pepitas de cacau. A máquina da roupa terminou o indeterminável número de lavagens. Sei lá em quantas vai... Vou estender a roupa.
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Menopausa
Estive em conversa com uma mulher da minha idade e acabámos por ir listando questões que têm vindo a surgir nas nossas vidas. Somos todas iguais, lá isso, mas se tenho dito 'olha, eu agora tenho as mamas maiores!' tinha ganho a taça das campeãs.
25 de Novembro de 2022
Já chegou o frio e, numa de aquecer, comecei hoje a mover-me em corrida casa afora,imitando-me de outros anos.
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
23 de Novembro de 2022
Já chegaram as azedas. São aos milhares, contei eu com os olhos. Pode ser aos milhões, mas um número assim já os meus olhos não conseguem contar. Acredito que tenham nascido todas esta noite, afinal não há nada mais prodigioso do que a Natureza.
terça-feira, 22 de novembro de 2022
Gotas
Não me apetece publicar nenhuma das merdices que escrevi mas quero publicar as gotas de água que consegui pôr no lavatório logo de manhãzinha.
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
domingo, 20 de novembro de 2022
Decote profundo
Se o decote é profundo, eu que não espere que não olhem para o que ando a mostrar. Assim é o blogue.
Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.
Olá, o meu nome é Gina e seria a mãe do noivo.
Olá, o meu nome é Gina e sou a mãe do noivo.
Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.
Olá, o meu nome é Gina e era a mãe do noivo.
Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.
Mostro agora o que ficou na malinha liliputiana. Se umas coisas foram comigo de casa, certo é que outras nem por isso. Tenho tido a malinha por perto, não vá esquecer tão importante «mostra-aí, ó Gina», e há pouco retirei-as com verdadeiro interesse, fotografei com esperança, alindei exaustivamente, recoloquei tudinho lá dentro com o máximo cuidado e já arranjei um lugar gostoso e pleno para a malinha, e as coisas, passarem os resto dos seus dias. Deixo então este elenco sem ordem de protagonismo, que é lá isso:
- lista com, precisamente, itens a levar, tanto na malinha liliputiana como na outra mala
- caneta, embora, afinal não tenha rabiscado nada, como já foi referido no lbogue... ai perdão, blogue
- coração em cetim, que estava colado debaixo da cadeira que me calhou
- raspadinha sem prémio, que me calhou porquanto me calhara o coração dito acima
- folha seca, não malembra por mor de quê a recolhi
- pétala artificial, não malembra por mor de quê a recolhi
- pétala natural, que fazia parte do relvado de pétalas
- pensos rápidos, não fosse a sandálias ferirem-me os calcanhares
- algodão, não fosse o calo moer deveras
- verniz e secante, não fosse o embelezamento das unhas ficar feio por estalar, e acrescento que o algodão fazia também parte desta prevenção à beleza e aprumo desta que vos escreve
- lenços de assoar, antevendo, prevendo, adivinhando que ia chorar aos bués
- menu do buffet, id est: iguarias divinais, ou de outro antro qualquer
- ganchos para cabelo, que usei e que não usei, que levei e que não levei, que são meus e que não eram meus mas agora são já que vieram agarrados
Os maises do mundo
A saboneteira mais feia do mundo desenha quadrados no sabonete mais agradável do mundo. Os maises do mundo.
sábado, 19 de novembro de 2022
Tu ainda escreves?
«Tu ainda escreves?» Foi a pergunta que veio de alguém que em tempos soube que gosto de escrever, que tenho um blogue e pâ pâ pâ . Achei um piadão ao tipo de curiosidade, uma vez que não recai no próprio blogue mas no que faço para que exista. Ca xiro. Fez-me até lembrar daquela ideia: o que verdadeiramente interessa é a viagem, não o destino.
Continua a escrever?
Baralhei-me com a posição em que devia ficar - de barriga para baixo ou avec le contraire - e, como esta desorientação me acontece em todas as vezes que me dirijo à marquesa, desculpei-me com a habitual ironia - Ah, sou tãããããão orientada! A menina fée sorriu, condescendente, conhecedora, e perguntou se continuo a escrever. Por mor de quê lhe chegou a curiosidade é que não sei mas gostei do interesse o suficiente para o vir contar.
Quem é a Gina?
Aconteceu de novo um cliente remirar o estaminé e encontrar a frase que em tempos registei lá ao alto. Perguntou «quem é a Gina?», tal e qual como fez a cliente da outra vez. Respondi que «sou eu» (claro!), ele comentou que a frase era «profunda» e eu não discordei, com os anos habituei-me à ideia que ninguém vai perceber que a frase é só aquilo. Fiquei contente por (ainda!) não ter raspado aquela merda, é que de vez em quando dá-me ganas disso, farta que estou das minhas criações. E então o senhor perguntou «gosta de escrever?» e eu que «sim, muito» (claro!), só que, pá, depois foi levado a perguntar «lê muito?» e eu... Oh ca porra, respondi que «não» e, num modo por modo a ser desculpada (como se fosse preciso...), acrescentei «precisamente porque escrevo muito.» E ele não vai de modos taciturnos, que é lá isso, e quer saber se tenho talento. Sério, ele perguntou sem rodeios «mas tem talento?» O meu colega salvou-me, respondeu ele.
Mas a conversa continuou. A par com o espanto dele (é nosso cliente há longos anos e jamais supôs que sou assim) fui desenrolando isto e aquilo acerca do que escrevo - que gosto do estilo cronista, diarista, e longe de romances e, ou, ficção; que para escrever tenho que ver, posso romancear uma cena, obviamente faço-o, mas tenho que ver coisas; que escrevo essas coisas mas não as mostro, lanço-as, publico-as, mas não digo que o fiz.
Olá, o meu nome é Gina. Prazer.
Dual
«Então a senhora também é frequentadora deste espaço comercial?» Perguntou o Xano quando nos cruzámos num dos corredores de uma loja lisboeta. Usou sua mais característica entoação, tomada de ironia e argúcia. Que mistura, caneco! Também eu sou uma misturadora, mas de bica baixa para salpicar quase nada. Passava na Rádio do espaço 'hurt so good' e eu andava por ali gingando alegremente (como faço em tantos corredores comerciais, não sei se sabem...) mas estava triste com coisas que não lembra a ninguém. Às vezes misturo-me, lá está.
A mulher dos passos
Isso de já não poder dar nem mais um passo não é ser corajosa, é ser destravada.
Lisboa, Lisboa
Cruzei-me com uma deusa de ébano com idade para estar ainda sob o comando da ingenuidade. Mas pois pois que não. A rematar esta visão só encontro aquela frase que não é minha: «As pessoas agora crescem muito depressa.»
Despertadores
Eliminei uns quantos despertadores do meu telefone, o da madrugada e o do exercício físico, ambos de aquando das férias e já falados no lbogue... ai perdão, blogue. Resta então a notícia que, a bem dizer, está de resto. De resto, era isto. Ah, espera lá, tenho mais uns quantos despertadores, o do sábado e o do domingo. O do sábado é para ir ao supermercado, o do domingo lembra-me para marcar a aula de Pilates. O assunto 'despertadores no meu telefone' não está afinal de resto. Falta uma coisa a este post, concretamente: o lembrete de ir limpar o micro-ondas. Esse também foi a andar, só por dizer que devia tê-lo deixado parado. Poi zé. Mais: fiz pesquisa para deixar aqui os linkzinhos todos mas, pá, estou com os olhos trocados ou oicsa... ai perdão, coisa assim e não encontrei porra nenhuma do que queria. Este não-encontrar é também uma beca de pressa, au eva, oh glória terrestre, encontrei dois posts que linko com pares de olhinhos - 👀 👀
deitar
deitar de lado parece que faz bem ao espírito
já o corpo quer é ficar virado para cima
adormecer em equilíbrio é um desejo que não alcanço
já o corpo quer é ficar virado para cima
adormecer em equilíbrio é um desejo que não alcanço
a vida em resumo
um homem é
um homem
um gato é
um animal
uma carocha é
uma coisa preta
(ouvi de um cliente, fica assim a vida desengraçada)
um homem
um gato é
um animal
uma carocha é
uma coisa preta
(ouvi de um cliente, fica assim a vida desengraçada)
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
Misto
Entreguei a chave que duplicara ao cliente e ele pôs-se a mirá-la com atenção, virando-a a um lado e a outro. A mirada demorou tanto que me pareceu aquilo um misto de encantamento pela obra terminada e dúvida pelo bom funcionamento.
Sonho
Sonhei que a minha mãe dizia 'eu não tenho filha' repetidamente. A minha mãe não deve saber que eu é que não tenho mãe.
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.
Eu bem disse que não deixei nada por dançar... Tanto que nem a esta dança que dá cabo da espinha eu disse que não.
A grande árvore
Esta também é a grande árvore, pendem-lhe ramos vários e estes quase chegam a um cipreste que ela dissimula inconvenientemente, mas que também ali mora. Quiçá por logo ali estabelecer convénios mil me tenha abstido de publicar esta foto juntamente com as demais do dia. Desse dia, há link acima. Está no primeiro também.
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Um montão de vezes
Encontrei esta relíquia na gaveta do gesso em saco de 5kg. É, aliás: era, era pertença de um bloquinho, daqueles publicitário, em modo post-it, que a Carminho me ofertou há q' anos, compondo o gesto com motivo plausível - dá sempre jeito. Sim. Bem malembra. Bem. Falei disso um montão de vezes aqui no blogue. Agora este caso em particular, pois que não malembra que raio significa o rabisco que fiz na folhinha. Já pesquisei no blogue por "onesie" e tudo, e nada.
terça-feira, 15 de novembro de 2022
Papilas
Comi uma laranja que me soube a manteiga. Há desorientação nas minhas papilas gustativas, portanto. Ou um pedido.
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
Diferenças
Vejo diferenças muitas. Vejo muitas diferenças. Muitas diferenças.
Usava um ponto final após as primeiras diferenças, isto: estivesse eu a escrever, mas foi questão oral e soou-me assim.
Usava um ponto final após as primeiras diferenças, isto: estivesse eu a escrever, mas foi questão oral e soou-me assim.
domingo, 13 de novembro de 2022
Olá, o meu nome é Gina e fui a mãe do noivo.
De sapatos, é o que me vem agora d' assunto. Sempre achei que ia ser complicado encontrar calçado. Seja porque tenho pés difíceis, seja porque há anos que não caminho de saltos e estou destreinada, seja porque o casamento seria em finais de Setembro e portanto o tempo é mais instável, logo: menos confiável, fazendo com que, sandálias, por exemplo, fosse um tipo de calçado inadequado se estivesse a chover. Bom, de volta ao tempo em que andava nas minhas prazerosas procuras. Confesso que não perscrutei tantas montras nem adentrei tantas sapatarias quanto isso, talvez uma meia dúzia, vá, para me ambientar aos modelos d' agora e criar habituação nos olhos. Achei que precisava disso, principalmente porque há anos que estou afastada de modelos tchanan!, como aliás já referi. Entretanto, durante todo este tempo ia pensando em dois pares de calçado que não uso há q' anos, umas sandálias e uns sapatos, na esperança de que, quiçá, servissem o propósito.
As sandálias são formadas por duas tiras grossas que cruzam no peito do pé, na cor preta e o salto é de cunha.
Os sapatos são bicudos e de salto alto, na sua cor original eram cor-de-laranja, mas eu, tão parvamente inventiva como é costume, há uns anos pintei-os de um castanho bronzeado, conseguindo uma espécie de marmoreado.
Percebi que nenhum destes pares serviria para acompanhar o meu (lindíssimo e ondulante, ah ah) vestido, essa minha esmeralda não queria nada com sandálias pretas, tampouco sapatinho fechado, na na ni na não. Então pronto, decidi-me pelo que me decidi. Deixo fotos com todos três, uma sem filtro, outra com. Por não ter filtro é que ao calçado sem pés se lhes vê o pó, do tanto de tempo que há que estão guardados numa sapateira a descoberto. Mas enfim, aos bloggers tudo lhes é perdoado.
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Sou a mãe do noivo...
13 de Novembro
Há dias que não me parecem bem, números e meses não combinam em tons de fala. Este mês já teve dois dias com história, eu é que masqueceu de vir pôr essas relíquias ao fresco. Um foi o 7 do 11 - porque faço anos a 11 do 7 - o outro foi 11 fo 11 - porque este ano é 22,dois mil e vinte e dois.
sábado, 12 de novembro de 2022
Massachicha
Os lugares de massagem são, uns acolhedores pela luz das velas, outros pelos brancos. Desafogados, é mais isso, a brancura espaça, parece que respiro melhor, mais profundamente. Sempre requisitei massagens com fim terapêutico mas ando danada para uma aos pés. Tipo assim naquela de ver e saber e sentir e mais não sei o quê. Óbvio é que fará terapia aos desgraçadinhos, lá isso. Mas, julgo eu, uma massagem incisiva tem todo o aproveitamento, canaliza-se o saber, a consciência e o toque num só lugar. Gosto portanto de massagens, por isso as requisito quando acho motivo para as receber, mas compreendo que pode ter um certo quê de carinho e que pode haver quem as procure com isso enfiado na tola. Todavia não eu. Tenho uma fotografia que tirei num desses lugares que faz bem ao corpo. Achei um piadão estar a vela acesa, não é nada costume, levantei a mão para orientar a posição em que estava, mas agora parece-me que o fiz para tornar a envolvência mais térrea. Foi um chão que busquei inconscientemente. É certo que se não me afastar daquilo que conheço jamais evoluirei.
12244
- desejar (e procurar) a morte é contra a natureza humana
- o instinto serve principalmente para apelar à sobrevivência
Foram ideias que ouvi num podcast. Percebi portanto aquilo da ambivalência em que vivo a maior parte dos meus dias. Até aqui sabia que a tinha, tanto que já a expus há tempo no blogue e agora já a dissequei. Pronto, assim já me percebo melhor. Ao corpo é dado que se mexa sempre com o sentido de se manter vivo (comer, beber, dormir), portanto, se a mente quer o contrário, instala-se a balbúrdia. Ah, pronto. Pá, estou quase a aceitar-me como uma pessoa que até, hum, contém cenas fixes em si, vá.
Sonho
Sonhei que andava numa azáfama tratando de uma casa onde já morei e, por entre arrumações, eu ia tomando conta de um bebé careca que estava deitado à beirinha da cama. Estava tapado até ao pescoço e ia mexendo a cabeça conforme ia dizendo coisas, umas acertadas, outras imperceptíveis. Virei-o de barriga para baixo para ele não estar sempre na mesma posição e vi-lhe cabelos na nuca, alguns brancos. Puxei-lhos e ele chorou.
O meu primeiro
O meu primeiro blogue desapareceu. Sei disto há anos, porém, antes, eu, precavida, havia imprimido os meus textos, não fosse perdê-los. Oh céus. Precioso me era, lá isso. Alvitro que repeti a impressão de folhas, por isso me sobraram umas quantas que foram aproveitadas para questões burocráticas do estaminé e, oh vejam lá, fui dar com uma dessas um dia destes e pus-me a ler. Porra, ca texto mal-amanhado, ainda bem que perdi esse blogue. Nunca mais digo que sei escrever... Estou a ironizar, óbvio. Acho até que nunca soube escrever, portanto continuo sem o saber. Geralmente evito afirmar que não sei escrever porque vai parecer que quero obter resposta em contrário. Ah, já agora registo que esse blogue viveu um poucochinho de meses, de Abril a Setembro de dois mil e seis. Caraças, onde é que 2006 já vai... Oh porra.
Mudanças
Ando há semanas para fazer aquela mudança de roupas comum aquando da mudança de estação. Basicamente a tarefa é apenas uma troca de lugares, se eu permaneço a mesma e a roupa e os roupeiros idem, é apenas.
A foto shot
A foto que ontem publiquei por último aqui no blogue é um shot de um vídeo que gravei com o assunto 'muro das recordações', consistindo esse tema em registar questões acerca do casamento do rico filho e da rica nora por mor a não mais as esquecer. Deixo a foto shot outra vez, que assim ao grupo fica melhor. É uma conta de somar bem feita, vá, foto mais motivo. De resto, pois que a foto em questão tem filtro, que lho pus eu, tem ainda riscos, que lhos fiz eu por querer emoldurar a mistura, achei que equilibrava a imagem - maluqueira de duas imagens e riscos com o aprumo na rectidão.
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Sou a mãe do noivo...
lai lai lai
castanho da Terra, castanho de terra
cogumelos sabem a terra
beterraba idem, e mais, muito mais, mas hoje só cá tenho os cogus
comprei-os ontem lá no nepalês da frutaria, que agora é outro, vai para largos meses, já aqui o havia referido, até, mas vinha agora pôr aqui ao fresco que este também já me acha montes de piada
não querendo que pareça presunção, mas não me libertando da capa, bem sei, certo é que pode, eventualmente, quiçá, porém, ser o riso uma questão de cultura, os nepaleses um povo de riso assaz fácil, as mentes deles abertas à alegria
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