De há umas semanas para cá não me sento no muro de pedra, logo agora que é tão apetecido devido à sombra que lhe assiste a todas as horas do dia, o que portanto lamento. E não me sento por conta duns melhoramentos ao pavimento que por ali andam a fazer. Ultimamente tenho então virado à esquerda e dado de caras com as meninas-estátua, que tanta impressão me fazem - não têm mãos - mas ainda assim lhes noto alegria. Hoje sentei-me no banco defronte, que em metade dele havia sombra, pelo cedo que por ali passei. Fiquei lá até a sombra se deslocar para a esquerda e sentir os braços queimarem. Tenho três fotos:
A primeira é parte das meninas, em particular a prova de que não têm mãos.
A segunda é duma folha que andou aos rebolões bem próximo ao pedestal das meninas e ali foi ficar, mostrando força de vontade, mesmo o vento a querer demovê-la mais vezes.
A terceira é duma árvore que lhe nasce dois ramos mais que os outros há anos, havendo até um dia em que lhe chamei algo extremamente criativo (estou a ironizar, que eu para títulos e epítetos, pá...) e que não estou certa de conseguir encontrar. Posso obviamente tentar mas fá-lo-ei noutro dia.
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