sexta-feira, 24 de junho de 2016

Novidade

Tenho um capacete novo. Olarila. É principalmente branco, só por dizer que também se pode ver as cores preto, cinzento prata e vermelho suave. Os desenhos que as cores fazem não chega a ser desenho nenhum, sei lá, são nuvens, ou arabescos, ou pinceladas, ora essa, alguém desenhou assim e pronto. Aperta-me um bocadinho o queixo, lá isso é verdade, e a viseira é menos descida do que eu gostaria, au eva, já não sinto a cabeça rodopiar como por exemplo aquando da velocidade nas autoestradas, ende détse bicouse ofe nas autoestradas a velocidade ser maior. Mais alta. Engrandece. Aumenta. Dilata. Incha. Ah ah. Altera. Muda. Trans. Ah ah.
A minha relação com capacetes não é sempre porreira e capaz, digamos que numas vezes se afasta da racionalidade, vá, aquilo é um bocadinho apertativo e isso assim, é que aperta mesmo os miolos, até fica a doer, não sei se os miolos ou a cabeça, comparo o capacete a uma prisão, é tanto assim que tenho fases em que olho para o dito e penso 'porra pá, lá vou eu ter que enfiar esta merda nos cornos'. Mas enfio na mesma, de resiliente que sou. Isso da resiliência é coisa que nem sempre anda a par com a inteligência, ai não anda não.

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