sexta-feira, 24 de junho de 2016

Primeiro

Bom dia. São onze e vinte. Fó câ tó gi nâ. Foca-te. Estavam passarinhos, julgo que pardais, por ali assim onde bebi café de manhãzinha. Incrível como os bichinhos se habituam à presença de humanos, isto havendo por trás umas guloseimas. Agora venham cá dizer que os animais não pecam, vá. Ainda arranjo mas é maneira de achar que a gente também não tem o pecado cá dentro, que é lá isso. Que mal é que tem a sofreguidão...? Neste momento, para mim, nenhum.

4 comentários:

  1. Peraí, Gina, eu digo: a gente também não tem o pecado cá dentro.

    E não estou a brincar.

    (não ponho aqui o meu sorriso para ti não vá pensares que estou)

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  2. É, com os anos percebi, mas percebi mesmo, que a maldade, a gente tem-la somente querendo que a maldade seja uma maldade. Até porque a maldade mesmo maldade, feita com o coração cheio de ódio, a gente querendo consegue perceber que as pessoas têm motivos, o que as desculpa. Eu desculpo muitas. Ou algumas, vá.

    (tu fazes-me escrever bués)

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  3. Na altura em que o - como é que ele se chamava, espera aí... ah! Saddam Hussein se deu a conhecer ao mundo ocidental - o nosso - em que vivemos com regras diferentes das que ele queria impor, e impunha, eu estranhei tanto ódio e fui pesquisar um bocado sobre o passado daquele que me parecia ser mais um monstro e menos um homem. Bem, depressa descobri que ele tinha sido muito mal tratado em criança; ao que pude apurar, concluí que aquele homem não tinha sido amado, tinha sido pontapeado e atirado de um lado para o outro num idade muito tenra. Acredito que se tenha criado uma dose gigantesca de ódio no seu coração.
    No entanto, quero deixar claro que não tenciono sugerir que ele devesse ter perdão pelos crimes que cometeu.

    Mas sou como tu relativamente a compreender certas maldades e tentar, pelo menos, perdoar.

    E agora só mais isto: acho que se devia rever totalmente a forma de punir e recuperar criminosos, dando mais ênfase à parte do recuperar, creio que aqui a psicologia devia ter um papel preponderante e, quem sabe, tentar colmatar falhas de amor na vida dessas pessoas destruídas, para tentar que se tornem pessoas menos destrutivas.

    E afinal quem foi que escreveu bués?

    (bom sábado, Gina)

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  4. Tu, a que solta a voz.

    Bom sábado, Susana.

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