Sonho com o dia em que me interromperão a escrita. Pedir desculpa por interromperem já tem acontecido, no levantar da chávena vazia, agora a 'história' de interromperem por quererem saber o que, isso é que não.
Hoje a menina estava afogueada com tantos clientes, oh céus, o que me precedeu tinha à sua frente quatro cafés em cima dum tabuleiro, prontinhos a marchar dali, mas estava baralhado. Desculpe, qual é o descafeinado, perguntou. A menina apontou o que tinha colher dentro, muda, o que achei menos bem. Ah, então os cheios são estes, concluiu ele. A menina fez novamente um gesto, usando um encolher de ombros, muda, ainda, mas como lhe chamando tolo por não perceber o óbvio. É realmente óbvio, os cafés cheios têm mais líquido do que os 'normais'... Pois. Mas foi menos bem da parte da menina, a mudez. E da mudez, tenho ainda a dizer que o gesto é muito, sim senhores, mas não é tudo.
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