sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Das farinhas da moleira

No outro dia visitei um espaço comercial sui generis, trata-se duma espécie de loja onde podemos comprar farinha às sacadas. Geralmente, quando entro lá, não se encontra ninguém para atender, então, vai-se a ver e não é loja nenhuma, que uma loja pressupõe alguém lá dentro, disposto a vender coisas e a cumprir um horário. Mas não. Hum, ok, vá, afinal a senhora mora ali, é só chamar via telemóvel que ela vem logo, mas é que logo, logo. A porta da loja (vou chamar-lhe assim, que me dá um jeitão) está aberta, a gente entra, tira os sacos que quer, deixa dinheiro certo, ou então fica a dever e quando quiser regressar, mesmo que meses depois, paga. Ou então chamamos via telemóvel e ficamos descansados. Sim, é memso assim que funciona este lugar. Sui generis. Pois. Tenho em casa dois sacos de farinha, um com cinco quilos de farinha de trigo com moagem própria para fazer pão, outro com um quilo e meio de farinha de centeio, também moída a pensar no pão, neste caso junto uma mancheia desta farinha à minha dosagem habitual, que é meio quilo, ensinou-me a moleira. Tenho ainda fermento de padeiro. Aquele fermento húmido. Também se vende lá, bem como outras farinhas, como por exemplo a de milho e a integral.

Sem comentários:

Enviar um comentário