Se há pensamento que me aflige de longe a longe é o póstumo. Por exemplo: daqui a cinquenta anos, estará ainda em vigor este blogue?
(pois, não sabemos, e que não sabemos, já eu sei)
Não copiei para papel nenhum dos meus textos, a não ser os que foram publicados em coletâneas, portanto, e a bem dizer, nem fui eu que copiei, quer isto dizer que praticamente todos os meus textos são letras no ar, coisas voláteis, tipo nuvens, vá, que alguém poderá transformar, em querendo.
(de manhã as nuvens, que podemos transformar; à tarde as nuvens, que podemos transformar – tudo em querendo, claro está)
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