sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Praça

Passei para lá e notei um homem sentado no banco nadum. Pareceu-me que desenhava uma das perspetivas da área.
Pus a caraça da pessoa ávida e pensei: ah, um senhor a desenhar! Porque que acho que está a desenhar e não a escrever?
Pus a caraça da pessoa sensata e pensei: porque o traço é diferente, e ele tem um ar contemplativo, nada daquela sofreguidão que aparenta quem rabisca palavras.

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