sexta-feira, 4 de maio de 2018

Perdido e não achado

Tenho um telemóvel novo mas que é velho, pois tenho sim senhores. Como sou a herdeira-mor de móves cá de casa, eis que desta vez me pus a herdar o da rica filha. Ó pá é tóin xiru! Lá por trás tem uma mariquice, que a rica filha é tão de mariquices quanto eu - trata-se de uma boca cor-de-rosa com um anel lá pregado, enfia-se aí o dedo que a gente quiser e o móves já não se nos abala daí quanto mais do colo, como foi o caso do meu último telemóvel.
Deixem-me só dizer – deixam, não deixam? - que não me encontro completamente desesperançada de o achar, é que por falta de meios e de lembrança acabei por não despistar uma situação lá onde o perdi. Para a semana terei notícias - ou sim: achei o perdido, ou não, perdi-o.

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