segunda-feira, 29 de abril de 2019

Intervalo grande

À hora do intervalo grande, tudo bem, normal, seja lá isso o que for. A rua mais bonita de Lisboa encontra-se bonita, mesmo bonita, as vinte e seis árvores já todas muito compostazinhas, com folhinhas e mais folhinhas, em suma: carregadinhas. Só não sei se já pararam de nascer. Pensando bem: alguma vez param, isto a partir do momento em que começam a nascer, e começarão, não será um nascer ininterrupto? Caramba, quantas perguntas! E eu sem respostas. Ah... se escrever me trouxesse respostas... Acrescenta, aliás, perguntas.
Um maluco andava maluco com uma trotinete pela mão. Uma daquelas jogadas à mercê, por conta de se lhes ter esgotado o tempo de energia. Mas o maluco lá andava, todo maluco, repito a expressão repetitiva para se perceber que sei o que escrevi, é que estes 'malucos' são de dois tipos. Que não explicarei. Mas o maluco. Aparentemente bastava-lhe conduzir a trotinete pela mão, sem a montar. E é maluco, olha se não.
Há flores. Neste meu passeio também há flores da Primavera. Não muitas, lá isso é verdade, mas as que há são lindas. Por elas valem. Eu vejo-as lindas também mas não me misturo. Eu dantes conseguia misturar-me nessa beleza, agora não.

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