O que aumenta consideravelmente com a chuva?
As filas no Banco
Os sons
A humidade
Decerto ninguém lembraria esta última.
Uma senhora na fila tinha um chapéu-de-chuva com o mesmo padrão que o meu, só por dizer que era um daqueles gigantescos, um daqueles que se fosse para eu andar debaixo dele... Coiso. Ia molhar a cabeça. Passados instantes desta conclusão, notei uma outra senhora com uma gabardine do mesmo padrão. Que giro. Há até um nome para aquele quadriculado. Vou pesquisar. Já fui, é xadrez burberry. Bendito glossário a que chamamos Internet. Pode até ser tudo mentira, mas. Mas não é a última.
Na última vez que aqui estive o sol dava-se a ver. Sentei-me num dos bancos que está na praça mai linda de Lisboa. Não me lembro qual o nome que em tempos lhe dei mas sei que é o último, aquele que está sempre à sombra. Quero dizer, à minha hora está.
Então e o poeta e mais não sei quê, já as folhinhas das outras árvores o tapavam?
Não. Não tapavam nem tapam.
Logo que vi a geringonça pousada no chão achei que era um banco de engraxador. Minutos depois percebi que era uma roçadora. As ervinhas da praça mai linda de Lisboa vão desaparecer todinhas. A propósito, junto à entrada de uma das lojas da avenida, a dona andava a retirar todas as ervinhas, como se estas fossem de má índole. Eu já tenho olhado para as da entrada do meu estaminé mas não me atrevo a eliminá-las, e nem é por as considerar más pessoas, nem nada disso. Sim, bem sei que ervas não são pessoas mas acho-as um bocado parecidas.
A árvore amarela tem cada vez mais folhinhas. Tanto é que já tem tantas... Se fosse uma pessoa, digo em termos de idade, a árvore amarela era para andar aí pela adolescência, lá para o mês que vem debutaria, ou coisa assim.
Último item. Lamento que nem todos contenham a ideia 'último', que assim sim, faria jus ao título que escolhi para este post, quando a sua construção ia a dois terços. Mas olhem, não é a última vez que escrevo coisas com lamentos, lá isso não, que amanhã cá tornarei.
Sem comentários:
Enviar um comentário