Um dia desses aí, um domingo, encontrei-me sozinha da vida e decidi agarrar no carro e ir ao Ginásio. Foi o melhor que fiz. Para começar, após sair do primeiro túnel(zinho) que se encontra logo que se dê início ao IP7, avistei Lisboa numa perspectiva que não me é habitual. É Lisboa moderna, mas é Lisboa. Só não fiquei siderada com o tamanhão do que a vista alcança porque me encontrava em movimento e, ainda por cima, em lugar de não se poder parar a marcha. Para continuar, o meu automóvel de matrícula portuguesa visitou a área do Ginásio, coisa que não fazia há um ano ou dois à conta de, da frota familiar, a mota levar a melhor há esse tempo todo. Para terminar, dialoguei com ele:
Carrito, olha, tinhas saudades disto aqui?
Sim. (ele é básico)
Hum, há montes de tempo que cá não vinhas, né?
Sim. (ele é consistente)
Pisar este chão, ver este rio, inspirar este cheirinho, né?
Sim. (ele é, também, concorde)
Portanto: ó tu que estás só, não estejas isso, fala com as coisas do teu quotidiano.
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