domingo, 9 de junho de 2019

Coisas

(são coisas que fui apontando e por um motivo ou outro ainda não tinha publicado, o que siginifica que, ande eu por onde andar, não abandono os rabiscos)

Atravessar el Duero por duas vezes naquela pontezinha en San Sebastian de Gourmaz, isto no espaço de dois anos, é extraordinário. Faz-me até pensar que não é meu costume atravessar o Douro pela Ponte Luís I. Acho que a atravessei uma vez. Ou duas, vá. Fui pesquisar se a ponte a que me queria referir era mesmo a que referi, e era. Descobri foi que o nome original é Ponte Luiz I, mas pronto, pus o blogue em moderno. Ou em adúltero. Oh.
Nem todas as árvores tombam por igual modo. Umas deixam-se vergar mais que outras. Quem sabe tenha cada uma, também, a sua personalidade. Hum.
Estou naquela fase de estrangeirismo em que frases e mais frases me invadem a cabeça.
Eh pá, ó Gina, então não é isso o de sempre?
É, só por dizer que estas surgem em estrangeiro. Pois. E bem formuladas, olarila. Pelo menos, no ponto em que surgem, surgem perfeitas, e até o som que lhes ouço me soa bem.
Eu aqui e os alpes suíços ali.
Ora adentrei então a Suíça e vi os pinheiros. Em correnteza, em aglomerado, dada a distância. Isto de viajar traz sempre a distância, afinal. A gente anda e anda e a distância é coisa omnipresente. Ainda no outro dia - agora lembrei-me, consultei o caderno e vi que tinha apontado isto - vi um coelho e distingui-lhe as orelhas, que supus grandes. Escrevi assim:
"Um coelho, enorme, no prado. Se havia largura e eu, em movimento, lhe distingui as orelhas, então era mesmo grande."
Mas os pinheiros. Não considero que as fotos que lhes tirei façam jus ao real do que vi. Lamento-me toda eu.

Sem comentários:

Enviar um comentário