domingo, 6 de setembro de 2020

Cidade

Uma vez, nesta mesma rua da minha cidade, cruzei-me com um desconhecido que me cumprimentou com um alegre 'bom dia'. Não consigo imaginar com que tom de voz respondi ao cumprimento mas, este desconhecido, seguidamente, quiçá por estarmos ao início da pandemia, estacou para me oferecer frases do tipo 'temos que continuar a viver' e 'tudo vai passar'. O tom dele foi o de um ancião bué da experiente com angústias e, portanto, capaz de conselhos bué da adequados. Pelo menos foi o que me pareceu e, como diz um conhecido meu: «a história é minha, conto-a como eu quiser».

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