No salão de cabeleireiro, enquanto tesouradas me aliviavam de pontas nada espigadas, mirei a recepcionista, folheando a agenda para escolher datas com horas livres. O giro é que vi o contrário de folhear e tal nunca antes vira - que me lembre, não. E notem que não me refiro ao manuscrever da recepcionista que, por estar espelhada, o fazia à canha, o que não é anormalidade nenhuma, refiro-me ao folhear. É que não tem jeito nenhum, e por isso é que foi tão giro de ver.
Adenda posterior à publicação:
Fui cortar o cabelo porque o fio do porta-chaves ficava preso nas longas melenas, quando o retirava do pescoço, e também porque ficava por dentro das golas, se altas.
De nada, ora essa, mal seria a vida não me ser uma trapalhada.
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