quarta-feira, 25 de novembro de 2020

antiquário (porque as fotos são antigas)

A minha casa está cheia de coisas que não fui eu que comprei. Que recebi de oferta. Que herdei. Que recolhi. São demasiadas coisas assim com esses jeitos. Quase todas têm um 'não te quero cá' inscrito imaginariamente. Não me dizem. Aborrecem-me.

Há mais de uma semana que durmo no quarto que era da rica filha.



Até nem gosto assim tanto das paredes daqui. São cinzentas, cor que foi obviamente a rica filha que escolheu, aqui há atrasado, quando no tempo da remodelação dessa divisão. Digamos que é uma questão com dois anos, vá. Mas o cinzento. Bem sei que cores 'apagadas' são essenciais para realçar bibelots, têxteis, plantas e mobiliário, só que eu gosto das paredes coloridas. Gosto de cores em grande, vistosas. Sei lá, parecem-me vencedoras. Quentes. Sábias.

As fotos abaixo têm mais de um mês (17Out2020) mas não consigo deitá-las fora. São as originais de umas outras que vesti com o filtro 'impacto a preto e branco'. Na altura gostei muito dessa escuridão e escolhi publicar esses cliques assim. Contudo, nunca me dispus a deitar fora as originais porque gosto outrossim bastante delas. Portanto, ficam hoje e aqui e agora neste post. Tudo juntinho. Apertadinho. Lindinho. Ah, as fotos mostram a maquilhagem da rica filha, que actualmente está exposta e guardada em outros cómodos.

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