segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Da janela do meu quarto

Lá por eu ter mudado de quarto, não significa que já não aviste o abacateiro no pedaço ajardinado, ao cimo de umas escadas que se me afiguram à altura das minhas janelas. Avisto pois, mas de uma perspectiva diferente, que não está mal nem pior, mesmo que me tenha movido três ou quatro metros para a sua esquerda, asseguro que o gosto em vê-lo me é igual. Que me deito, que me levanto, que bebo café por uma chaveninha, que ouço ti-ti-tis - em cada manhã.

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