domingo, 15 de novembro de 2020

Gina, numa relação com o supermercado.

Luzes de Natal na passadeira rolante, iei! Árvore de Natal iluminada, iei! Brilho, iei! Em suma: Natal, iei!

Esqueci-me de pôr a máscara. Sério, ó Gina, nem é nada ocstume, ai perdão, costume, pois não? Ia já bem dentro do Centro Comercial quando dei pela falta da máscara porque vi a funcionária da limpeza mascarada, que foi, notem bem, a primeira pessoa que avistei depois de entrar no espaço.

Doravante, em prol do menor risco de contágio, o supermercado abre meia hora mais cedo. Para mim é bom que se farta, para ti, soubesse eu e punha aqui. Outra medida que agrego a este item e que aprovo até dizer chega é as caixas estarem todas a funcionar. Isso sim, faz com que as pessoas não se amontoem. Muy bien, cariño mio, hasta luego.

Novo item. Cá por coisas, mas para falar do mesmo, o horário. É que até as lojas do Centro Comercial estavam de portas escancaradas, os interiores iluminados, o pessoal lá dentro preparado para o governo. Notem que, aqui, o governo não é o Governo. Obrigadinha.

O rol de compras contém pensos higiénicos e já a lista de faltas os exibia. Tudo isto me fez sentir uma pessoa muito bonita por dentro.

A abóbora, escolhi a mais gorda. Parece saudades, esta escolha. Hum.

Imaginem lá como são os lenços de assoar... São com motivos natalícios, claro! Iguais aos do ano passado, se bem me lembro. 'Merry Cristmas!'; 'Ho! Ho! Ho!', azevinho, pinheirinhos, bolas, pinhas às risquinhas e arabescos. Tudo, mas tudo, em verde e, ou, em vermelho. É Natal, afinal.

Pareceu-me que a senhora da caixa cantou em surdina o tempo todo – mmmmmm, mas não consegui ter essa certeza. Numa próxima vez pergunto-lhe.

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