segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

O amigo das motas que afinal não

No outro dia vim dizer que o amigo das motas, o lojista, sabe de cor a marca, o modelo e as cores do meu capacete. Pois bem, num outro dia depois desse, o Luis deixou-me no Ginásio e foi lá ver de umas coisas, levando de caminho o meu capacete porque não preciso dele para treinar. Porém e porventuras da vida, calhou de este amigo trocar uma peça no meu (já re)dito capacete e uma das porventuras da vida transformou-se em desventura porque se perdeu o meu passa-montanhas que ia alojado no interior do capacete. Isto é gesto comum nos motards, a gente chega, desenfia o capacete e enfia lá dentro tudo o que é luva e passa-montanhas. Não é bonito, não é bom, não é o ideal, mas é o que é, e perdeu-se-me então o (já referido) passa-montanhas. Quando lhe senti a falta - ai ondé que tá ondé que nã tá - toca de rumar à loja do amigo na esperança de a queda se ter dado no seu espaço comercial. Desmontei-me da mota e corri para lá, equipada por inteiro, id est: de capacete enfiado na mona. Entrei na loja e expliquei ao que ia, certa de que o amigo das motas reconheceria logo logo as cores do capacete, pois lhe conhece até a marca e o modelo.... Mas qual quê. Nada disso. É certo que ia eu lá dentro e pode esse interior tê-lo baralhado - Ah, um capacete que fala! - e, pá, atão, né, é aquela, foi o que foi. Desenfiei o capacete, que remédio. E não, o passa-montanhas não tinha ficado lá caído por mor da montagem da tal peça. Bai da uei, nunca o encontrei, por mais calçada lisboeta que houvesse perscrutado, perdi-o. Oh. 

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