Não foi por portas e travessas nem por interposto que o ramo da noiva calhou à rica filha, foi porque, antes, calhara a uma jovem ainda menor e dita a lei do povo que um 'ao calhas' assim não é considerado válido. De maneiras que, olhem, a rica nora depositou o ditoso ramo nas mãos da rica filha. Foi bonito o gesto, lá isso. Entretanto o ramo ficou cá em casa, outrossim não por portas e travessas ou interposto, mas porque a rica filha dormiria cá após a festa e, calhou (ah ah) de à ida se esquecer de o levar consigo. Ela vir buscá-lo ou eu levar-lho seria difícil tarefa, então ficou aqui em casa, envelhecendo. Fui logo pô-lo em água, num copo, alto para fazer as vezes de jarra, e fui observando e fotografando, sem nunca lhe tocar ou o desviar um milímetro sequer. (Esta parte não foi fácil, não...) Tirei quatro fotografias: a primeira dois dias após o casamento (26 de Setembro) e as seguintes com uma semana mais um dia de intervalo (4, 12 e 20 de Outubro). Esforcei-me para que as perspectivas não diferissem lá muito, obviamente não consegui, já a luminosidade e as sombras, isso é praticamente impossível, nuns dias sol, noutros chuva, uma vez a uma hora, outras a outra. Mas isso importa pouco, bem sei, um dia é uma coisa, outro, outra, tudo em cada dia é diferente e, mas, igual e pâ pâ pâ. Bom, deixo então as fotos do ramo propriamente dito, sem filtros de qualquer espécie, contudo, abaixo figura uma outra foto que tirei ontem, essa sim filtrada pela aplicação LunaPic.
Sem comentários:
Enviar um comentário