domingo, 16 de outubro de 2022

Se uma gaivota viesse trazer-me o céu de Lisboa

Começo com versos de Amália para dizer que uma gaivota me cagou em cima enquanto eu andava Lisboa afora. Vi logo ali todo um monte de possibilidades de ser feliz. Calhou de cair em cima da manga a três quartos da camisola, oh bendito Outono. Calhou de cair o resto, grande, a maior parte, na calçada lisboeta. Calhou de estar perto do estaminé. Calhou de, portanto, ser completamente desnecessário despir a camisola (de manga a três quartos). Calhou de não ter cheiro mau. Calhou, se calhar calhou, de estar vento a favor de não cheirar mal. Calhou de ter camisolas no estaminé, se não limpinhas ao máximo, pelo menos mais limpinhas do que aquela não seria difícil. Dramática, eu?! Não.

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