sexta-feira, 10 de junho de 2016

Breine cetorme acerca dos planos doces para este feriado

Já fiz a tarte tatin, está tão boa, ácida e quês, limão por cima daquilo tudo, oh céus, depois cozinhar e cozinhar, tem até mirtilos, que também é um fruto ácido, o também é referente à maçã, porque a maçã é da tarte tatin, só por dizer que a pessoa, é assim que quero, singular, a pessoa, porque a pessoa neste caso sou eu, faz a tarte tatin com o fruto, os frutos, que quiser. No refogado, chamo-lhe refogado também porque quero, aqui quem manda sou eu, quem sabe assim se note a minha essência lá longe, tão longe, ai venham cá perceber a essência da grafómana deste blogue, é que eu preciso mesmo que percebam a minha essência, e que ma digam, e que ma contem. Ai vai ser tão bom, estou aqui que não posso. Ai não posso, não. Ai. Sério, tenho um aperto no coração, que como se sabe é perto das mamas, portanto fica tudo ligado, a gente ama com o coração e/mas também com as mamas, não é. É. Ai. O chato é que estes feriados arrimados ao fim-de-semana levam as pessoas para longe
disto dos blogues
e depois não vem cá ninguém e é uma chatice, acabou a festa. Mas é assim,
na vida como nos blogues
e afinal
isto são só blogues
vai-se a ver e
isto são só pessoas
que estão
nos blogues como na vida.
É assim não é, ponto de interrogação perguntador, zero respostas. E eu vou já daqui falar também do gelado, está bem. Vai ter que estar. Ah ah.
Não vou nada, então e o refogado? Além dos frutos, três maçãs e vinte e sete mirtilos, deitei no tacho duas colheres de sopa de manteiga da boa, três colheres de sopa de açúcar amarelo, duas colheres de chá de canela em pó, uma colher de café de gengibre em pó, sumo duma laranja, raspa dum limão e um tiquinho de noz moscada que raspei na hora. RRE RRE RRE. Raspar. Ah ah. Deixei refogar até achar que estava bom. E bem.
O gelado está um espectáculo. Ai que eu não sei escrever, afinal não, oh céus, o que é que faço num blogue?!
?!
E eu que quero que me captem a essência! Ques. Este plural deve ter um nome qualquer lá naquilo dos letrados. Ah ah. Mas eu sou uma i dos letrados. Ah ah. É espectáculo, espetáculo, ou é como eu articular? Ou não é para fazer caso do acordo? Do novo? É, não é? É, ou não?
Na picadora coloquei não sei quanto de açúcar e meia vagem de baunilha, a que havia retirado as sementes há anos e mantinha no pote de açúcar... Baunilhado!
Olha o ponto de interrogação! Ai perdão, de exclamação.
!!!
Ah ah. Não, a gargalhada não tem ponto de exclamação. É da essência especial que habita em mim, óié.
!!! Pus mais para ficar giro e também porque me é essencial, não vivo sem pontos de exclamação, pronto, é assim como que a minha essência, está bem. Vai ter que estar.
Piquei tudo e juntei a duzentos mililitros de natas que já havia batido, não em muitos picos, está bem. Está. Ah ah. Pus para ali, também, iogurte grego, uns duzentos gramas, vá, as claras encasteladas... Ó, olha uma palavra tão especial como eu, hum, encastelar, encastelar, encastelar. É mesmo cheia de essência, não é. É. É, é. Agora a calda é que não sei dizer como fiz... Olha, pus para ali uma chávena de água a ferver, juntei açúcar branco, digo sempre a cor do açúcar, aliás: faço alarido, pronto, e deixei ferver até um instinto que tenho, um, note bem: um, portanto há mais em mim, e este é aquele que acasala estupidamente bem com a minha essência, me dizer: olha lá, desliga lá o lume, vá lá. Vai que deitei em fio por sobre as claras encasteladas, a batedeira montes de espectacular, espetacular?, espectacular?, oh céus, não, eu não sei escrever, ohhhhh, a bater e a bater e eu a deitar a calda fervente, que palavra tão bonita, por sobre as claras já encasteladas.














Misturei tudo.
Deitei numa forma.
Levei ao congelador.
Sabe a epá, eh pá.
Da Olá.

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