terça-feira, 14 de junho de 2016

Primeiro

Bom dia. São dez e vinte e seis. Lá em casa não havia água, oh céus. Dei por falta dela às três da manhã, por necessidade de esvaziar o corpo dumas coisas e notei que o autoclismo não seria abastecido após a descaga... ai perdão, descarga, e já agora acrescento que o engano de digitação foi real, provando que a vida é cheia de acasos, coincidências, trocadilhos, enfim, esse tipo de coisas. Ora bem, então não havia água lá em casa, portanto nada de beber o copinho d' água morna com o sumo de meio limão, nada de cházinho de erva-príncipe, cidreira, tília. Nada de lavar nenhuma parte do corpo antes de sair de casa. Nenhuma, óié. Quero dizer: as mãos, mergulhei-as na descarga do outro autoclismo, depois de me vazar e antes de o vazar. Bendita casa, a minha, por ter dois dabliú cês. Salvou-me a ida ao ginásio de manhãzinha, que agora ando nisto de lá ir às terças-feiras logo de manhã. A sede era tanta que levei a escova de dentes e tudo, vejam lá. Mas esqueci-me do creme de rosto, oh céus. E o que é que eu fiz? Quando cheguei ao estaminé besuntei as mãos de creme para mãos e com os resquícios passei no rosto. Não é o mais indicado, mas é melhor passar qualquer coisa hidratante no rosto do que mantê-lo a seco todo o dia.

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