Boa tarde. São dezasseis e quarenta e quatro. Ainda bem que escrevo ao fim-de-semana, assim sempre arranjo horas diferentes de começar a escrever coisas. Tenho na boca o gosto duma crocante bolacha de avelã, que fui eu que fiz, e doce de amora, que fui eu que fiz. Uma junção que sabe a sardinhas, não fui eu que disse. Mas sabe, deve ser o torrado das avelãs e o não sei quê do doce. Afinal fiz as bolachas e o doce, que resultou em doce, não em geleia. Mas fiz também torta de laranja, cuja receita retirei do pacote de amido de milho da marca Espiga, é que tinha muitos ovos. Muito, muitos. E ainda viriam, como vieram, mais ovos, que eu não tenho coragem de mandar embora o homem que mos vende, olha ele a sair do estaminé com as caixas por vender... Não. A torta leva doze ovos, meio quilo de açúcar, que descobri que pode ser um tiquinho menos, sumo e raspa de duas laranjas e duas colheres de sopa de amido de milho. É misturar tudo, sem exigências, e levar ao forno num tabuleiro untado duas vezes, uma por baixo do papel vegetal, outra por cima dele. Olha a sorte do papel vegetal, untando em todos os lados... Então e o que é que aconteceu à minha torta? Consegui enrolá-la? Não. Mas comeu-se, pois claro que se comeu, comeu-se numa taça, portanto com colher. Estava tão boa a minha torata de laranja... Deixo foto que tirei a meio da preparação.
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