sexta-feira, 4 de novembro de 2016

As melhoras

Notou-me tão inquieta que me perguntou se estava dançar. Respondi-lhe que não e acrescentei que não me consigo melhorar-me comigo mesma. Há realmente dias em que desespero com os tremeliques e a ansiedade. Quem me perguntou pela dança mandou a seguinte resposta:
«Assim é sinal que as melhoras não são precisas.»
Orabemorabemorabem, há sempre uma maneira iluminada, uma em que se veja uma questão, não só diferente, como melhor.
Experimentem ligar um interruptor com a base duma garrafa de plástico vazia, a ver se não se divertem. Pois divertem, claro, que o sentimento é o da criança que em vós habita. Ou então não se divertem, que isso de dar guarida à criança é com cada um, e voltámos ao ponto de partida.

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