A professora de stretching puxou-me lá para a frente. Gina, venha para aqui. Hum, oh céus, quanto embaraço. Não, ora essa, então se ela me quer ao pé dela é porque... me quer ao pé dela, claro está. Bom, nem por isso, agora já é noite aquando da aula, qual claro, qual quê. Mas fico sempre um bocadinho, ao menos um bocadinho, vá, embaraçada por estar lá à frente, é que sou tudo menos modelo a quem se deve copiar os graciosos movimentos, é que, ó pá, nada graciosos mesmo, os meus movimentos. Há corcunda e não é para haver, há bacia que não desce e é para descer até ao chão, há glúteo que não deixa gémeo chegar lá e é para deixar, há ombro que não vai para trás e é para ir, há mão e pé que entortam por tudo e por nada e é para tê-los e principalmente mantê-los direitinhos. Bom, vamos ao stretching...? Vamos!
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