Ó pá, foi tóin xiru que nem sei explicar e deve ser por ser tóin xiru que não sei explicar e é tóin xiru porque, lá está, não sei explicar.
Duas senhoras no Ginásio falavam acerca de coisas que dão muito jeito. Era uma coisa específica mas que não se deixava ver. Eu ia ouvindo que aquilo dá muito jeito, duma, e sim ah pois é sempre bom a gente andar com isto na mala, doutra, o que, por sua vez, a primeira destas duas reforçava contando que no outro dia deu-lhe um jeitão ter aquilo com ela, questiúncula em que a outra engatava, anuindo, pois sim isso é mesmo bom, para cortar qualquer coisa que se nos apresente.
Decifrei objeto cortante e imaginei uma lâmina e, se imaginei uma lâmina, imaginei-a porque não consegui ver o que elas passavam duma mão para a outra enquanto debitavam verdadeiros elogios ao que passavam duma mão para a outra.
Pois, não sei explicar este tóin-xiru, não, é que não dá.
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