domingo, 22 de abril de 2018

A minha cozinha era para ser uma ilha

Primeiro:
Pus o móvel encostado ao balcão, logo que se entrava na cozinha, tau!, ao lado esquerdo, púingue! Ficou uma entrada apertada, consegui um corredor, uma estreiteza, mas, passado o móvel, a cozinha alargava-se, o que me encantou. Nessa vez, a mesa foi colocada mesmo junto à porta que dá para a varanda, as refeições eram vividas espaçadamente, afinal o móvel estava num canto. Eu estreitara o canto, pronto, tudo bem, mas o resto dava-me um gozo... que afinal durou pouco. Pouquíssimo.
Segundo:
Coloquei o móvel e a mesa par a par, de frente para quando assomava à porta, portanto na horizontal, cada um dos ditos com um dos lados encostados à parede. Pouco me importou que uma das cadeiras ficasse permanentemente interdita, afinal o rico filho já não mora com a gente, em dias de sua visita a gente logo via. Mesmo assim ficou apertado, digamos que a estreiteza como que havia mudado de lugar. Mudaria eu tudo, então. A coisa não me estava a correr bem. Mau maria.
Terceiro:
Rodei móvel e mesa, pu-los na vertical. Quem sabe assim... Não. Nada. Não ficou bom. A cozinha continuava apertadíssima e disfuncional, pior do que das outras vezes, que para assim ficarem foi necessário não encostar nada à parede, sob pena de impedir duas cadeiras de serem usadas e isso não podia ser porque somos três. Havia, contudo, uma questão de valor: tinha colocado o microondas na despensa...
... O que fez com que o móvel ficasse totalmente livre de eletrodomésticos, imagine-se um tampo de 100x50cm sem nada lá em cima!, o máximo!, ia poder cozinhar e ter ali o apoio, finalmente!... Mas não. Lá ficou a porra da cozinha apertada. Com o tempo percebi que ia ter de voltar a antiga forma.
Bom, hoje foi dia, joguei-me ao trabalho. Desencasquei o bocadinho de chão junto à porta que dá para a varanda e enquanto secava retirei tudo das prateleiras do móvel para o limpar por inteiro. Encostei-o à porta, forrei-o com os legumes e as frutas. As maçãs, como ainda são muitas e o microondas continua na despensa, preencheram o tampo. Está lindo. Vou tirar fotos antes que se me acabe a luz do dia. Já as tirei e já as carreguei no blogue. Depois de olharem para elas, continuem, que há mais texto.





De seguida desencasquei o chão junto à maior parede que a minha cozinha tem, que precisou do seu tempo para secar, pois claro, e arrastei para lá a mesa, não na posição em que se encontrava mas rodando-a, por modo a ficar na horizontal e com um dos lados encostado à parede, que, como já perceberam, leva de entalão uma cadeira que ao presente pouco serviço faz. É tanto assim que essa cadeira balança toda ela, coisa que já faz há anos, mas já que não é lá muito necessária, pois que fique com o trabalho menor. Foi então que esfreguei o restante chão, que, secando, me fez voltar ao passado. Tenho portanto a minha cozinha como no antigamente. É realmente esta a melhor disposição. Lamento que não tenha uma solução diferente e igualmente boa, mas na verdade não tem. Ai não tem, não. De resto, digo que desde o dia em que desmanchei a cozinha, que então se encontrava do exatíssimo modo de agora, passaram três ou quatro meses. Fiz até vídeos do tipo antes&depois por etapas e isso assim, mas como me esqueci de filmar uma das mudanças, deitei fora tudo quanto já tinha realizado até então.

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