Quem me fez decidir foi a moça da mercearia, visitada por alturas do passeio com a cadela, aquele que aparece num post não muito distante deste, quando me disse que cogumelos «frescos, não». Claro que não gostei da resposta. Claro que disse, também num dos posts deste dia, que me governava com o que tinha em casa, mas é que malembrou de cogumelos, que é coisa para ir bem com qualquer coisa, claro!, faria qualquer das coisas que tenho em casa e juntava cogumelos!, era só escalar o monte e ir à mercearia!
Mas não, como já se percebeu. De maneiras que joguei-me ao arroz de atum, o salvador de todas as donas-de-casa, assim elas o queiram para isso.
Por alturas do refogado apurado, retirei o louro e chupei-o. Gosto daquilo. Sério. Tudo bem que não se me pode demorar a língua na folha, não só para não me queimar, como porque vem de lá um gosto amargo, mas, assim ao de leve, é leve, como leve pode e consegue ser um sabor subtil mas que permanece.
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