Dizem que um adeus não se diz a ninguém, presumindo eu que a questão advenha da ideia de ser uma espécie de pacto irreversível, ou seja: adeus é adeus, é até nunca, é jamais tornarei a ver-te. Pois bem, eu revi a caneta dourada, mesmo que lhe tenha dito adeus. Deixei-a no banco hater, como já no outro disse no blogue, debaixo de uns entontecedores trinta e três graus, dizia-me o placard. Fui onde fui e vim de onde tinha ido e a caneta lá estava, ao sol, a pobre ainda não havia sido resgatada por ninguém. Pedi-lhe que não rebentasse e disse-lhe adeus outra vez. Deixo foto de uma florzinha que por ora habita numa esquina muito especial, ali assim onde o banco hater diz olá à calçada e esta não lhe diz adeus nem por nada, que dali não abala.
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