Eh pá pois. Vejo por ora o ponteiro da balança assente no noventa e seis, só por dizer que já houve um tempo em que se alinhava com o cento e doze.
Embora ver:
Vem a podre da boa e diz: - «ah, tu estás magra!» - e eu faço hum e apetece-me dizer «pá, pois...» - e avança: «não engordaste com a quarentena!» - e eu faço hum e apetece-me dizer «ai ó pá, quer dizer que não se nota quer estou uma gorda desventurada? sério?!» - e lamenta: «quem me dera!» - e confessa: - «que inveja...» e eu apetece-me perguntar àquele monumento humano «ó miga, esculpa lá, atã tu nã te vês ó espelho?»
Mais:
Vem a lingrinhas e pergunta-me se o que eu quero é ser como ela. Esta, presumo, dispensa-me(se) de desenvolver a questão. Vou só dizer que não tenho como to do list ser como alguém que não eu.
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