quarta-feira, 20 de maio de 2020

O corpo pede descanso, a cabeça não.

De manhã fui ao supermercado. Há muito tempo que não me apetecia tão nada de nada ir ao supermercado, o que me cansou. Comprei guardanapos. Há meses que faltava guardanapos cá em casa. Não é que estivesse na lista - que, by the way, consultei somente após ter enfiado para aí metade das compras no carrinho – é que andava na lista de faltas que tenho na cabeça. Pois. Sou já conhecedora disto tudo. Tudo. O nada de nada, o quão cansativo pode ser uma visita ao supermercado, consultar a lista tardiamente e faltas de mantimentos gravadas na memória. A propósito de memória, agora lembrei-me que, quando a caminho do supermercado, me lembrei – ai, adoro estas repetições escusadas e sem jeito nenhum – que ontem retomei as consultas de acupuntura e, imediatamente antes da inserção das agulhas, o senhor doutor disse que íamos fazer um reset. Na altura tomei a expressão como sendo 'apagar tudo e recomeçar'. E é. Ou é mais ou menos, vá, afinal não se apaga tudo tudo tudo, um recomeço contém a memória de um começo. Precisamente: reset – redefinir, recompor, restabelecer (aqui). Ah.
Comprei quatro garrafas de vinho. Transportei-as no chão do carro, intercalei-as com um saco de pastilhas para a máquina de lavar louça, um pacote de sal para usar na já dita máquina e uma embalagem de rolos de papel higiénico. Trouxe vinhos assim aos bués para evitar a escolha. É que havia duas marcas em promoção com dois tipos de vinho diferentes, aliás, três, Premuim, Reserva e Colheita Selecionada. E uma pessoa sabe lá qual é o melhor, né? Às vezes leio os rótulos e é assim que decido quais vêm comigo mas hoje não me apeteceu toda aquela trama de retira os óculos, lê tudinho, pondera, escolhe, guarda os óculos.
Fiz três aulas online. Mobilidade logo pela manhã, Pilates quando a tarde era ainda um rebento e Body Balance quando a noite se avizinhava. Sim, é demais. Foi por isto que dei o título que dei a este post.

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