domingo, 17 de maio de 2020

Manhãs

Em manhãs soalheiras, se de manhãzinha, a luz incide no prédio cor-de-rosa e fá-lo parecer cor-de-laranja. A mesma luz, se no abacateiro, faz-lhe as folhas amareladas. Lembrou-me a árvore amarela, mesmo que não os queira comparar. Nem devo, até.
Por alturas das manhãs ouço buzinas. São minhas, estão nos ouvidos, mas longe. É como se estivesse a acontecer um buzinão lá em baixo, no vale, e eu pudesse aperceber-me disso.

Sem comentários:

Enviar um comentário