Não é estranho que pombos adentrem o estaminé, particularmente se a rua estiver vazia e eu em silêncio, embora não seja questão corriqueira. O que há de diferente com este é que apareceu no dia a seguir à morte do meu pai. Ora, como sabem, e se não sabem não faz mal, eu gosto de vocês na mesma, tudo o que é pombo remonta à figura paterna desta que vos escreve, cresci com pombais no quintal e durante décadas acompanhei o interesse que o meu pai tinha em melhorá-los para que o seu bando vivesse feliz. A foto está uma merda, já sei, o que eu queria captar era o pombo dentro! do estaminé, não quando já estivesse na enga de zarpar dali. Apanhei-o assim, pronto, é o que há. Este episódio puro e longe de preparação fez-me pensar que os acasos são algo tão principalmente simples, que, daí, só podem crescer. E quiçá cresçam para coisas complicadas.
Se pensei que aquele pombo era o meu pai?
Pensei.
Se pensei que aquele pombo era o meu pai?
Pensei.
Tão bonito este post, Gina.
ResponderEliminarE acho que a foto está até muito boa, gosto da imagem do pombo a ir-se embora.
Um abraço, mais um, apertado.
olá Susana 😁
Eliminargosto que aches bonito ☺️😅
obrigada
Também gosto da foto GG.
ResponderEliminarPenso que o pombo fez o que tinha a fazer e agora afasta-se com ar de missão cumprida.
Talvez volte...
Deixo um abracinho ou, como dizem na Galiza, unha aperta.
Tudo de bom!
🤗
'unha aperta', Maria 🤗
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