domingo, 26 de dezembro de 2021

Vinho e chocolates

Muni-me de ignorância para comprar uma garrafa de vinho tinto. Eu, não pescando de vinhos, apresentei-me como leiga e submeti-me à sapiência do vendedor, não sem antes o convidar a beber do meu conhecimento: o alvo da oferta tem preferência por vinhos alentejanos e encorpados e o meu orçamento é xis euros. Ouvi então todo um rol de características acerca de quatro ou cinco vinhos. Elevei o orçamento uma beca e escolhi um vinho mais pelo nome em francês – «le coq» não sei quê, e não é sportif - do que pelo parlapiê do vendedor. Feita a escolha escolhe o destino que eu note uns pacotinhos de chocolate artesanal, havendo-os de sabores variados. Trouxe dois, um teso e um fofo. O teso é (era) de chocolate negro com macadâmia e laranja cristalizada. O fofo era (já não é) de chocolate de leite com passas e nozes. Vieram lá das bandas de nuestros hermanos e achei um piadão ao conselho impresso na embalagem: conservar en lugar fresco, seco y secreto. Ah, e eram bons chocolates, lá isso.


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Viúva Le Cocq (qual coq, qual quê)

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