Zanzando pelas netes encontrei num evento a possibilidade de aprender a dançar ballet em adulta. Achei logo um piadão àquilo, claro, logo eu que, de ballet, o que estive mais perto foi de ver através das janelas do colégio que havia lá na minha terra ver as meninas equipadas e penteadas a rigor em aulas. Isto que descrevo é imagem da minha infância e bem me lembro de ficar curiosíssima com a vista, embora tenha acontecido só uma vez. Duas, no máximo. E sim, também fiquei curiosa com o ballet em si mas nunca passei daí para o interesse, tampouco fiz quaisquer perguntas ou pesquisas no sentido de praticar, nada disso, daí eu dizer que foi essa a circunstância em que estive perto do ballet. Mas o evento. Descobri esta hipótese e pensei logo em avançar, uma vez que nada tinha a perder - seriam três aulas (faltei à segunda), todas online, ainda por cima grátis. Era portanto fácil e barato. Nas horas combinadas lá estive, escutando, olhando, imitando. Imitando mal pra caraças. Porra. Para quem nunca fez, observar posições e passos no pequerrucho ecrã do telefone é complicado aos bués. Foi mesmo complicado. Na verdade não gostei do ballet, não significando isto que não goste de ballet. Sim, é diferente, para mim o ballet pode, e deve, e vai, continuar a existir independentemente de a minha experiência ter corrido não bem. De resto, e no cômputo geral, gostei da experiência, que não repetirei porque, como referi atrás, praticar ballet online não me trouxe prazer nenhum, logo: descreio que algum dia traga.
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