sexta-feira, 3 de junho de 2016

Lugar (que também pode ser) da musa

Fixei, finalmente, o retirar da colherinha de cima do pires e o pousá-la na mesa. É por causa daquele ressalto, degrau, subida, sei lá, pronto, no pires há aquela concavidade esculpida a pensar na base da chávena, não é. É. Então é isso. E a colherinha ali assim tão próximo só aumenta a hipótese de apoiar a chávena com uma inclinação ainda mais... inclinada, vá. Leio enquanto bebo o café e, entre golos, quando pouso a chávena, estou a olhar para o livro, não é. É. E houve aí um dia em que a chávena, mal pousando na concavidade, antes pousando meio nela e meio no rebordo e, apanhando ainda na esquina a dita colherinha, se entortou, vertendo quase todo o conteúdo, alagando a mesa e chão. Pedi socorro à menina, que veio, solícita, limpar e me ofereceu um café. Bebi café e meio. Ah ah.

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