Era sexta-feira, fui ao Banco e a senhora do Banco comentou que eu estava com cara de segunda-feira e que cara é essa que traz hoje e que eu costumo estar sempre tão bem disposta mas naquele dia não. Bom, acho que já se percebeu. Sorri com a cor amarela a liderar e lembrei-me logo: olha, mas que tema tão engraçado para fazer um post. Pois. É que a senhora do Banco ainda acrescentou que era sexta-feira e portanto o normal é o ânimo sentir-se e não se ver a cor amarela. Daqui depreendi que o comum nas gentes é imperar a boa-disposição e esquecer o trabalho e inclusive as mágoas. Pois. Depois fui andando pensamento afora, que em ideias sou profícua e célere. Pois. E pus-me a pensar que na verdade à sexta-feira estamos bem próximos da segunda-feira, o que pode, quiçá, deprimir este ou aquele. Há o fim-de-semana de permeio, ok, vá, o que é uma bengala robusta, mas a segunda-feira está tão perto... Ou seja: quando a segunda-feira se deixa sentir, que é hoje, está mais longe da próxima sexta-feira do que essa sexta-feira estará da próxima segunda-feira, vai daí os fracos de cabeça deprimem e não é pouco.
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