Olhem, ainda não vos falei da revista Magazine do Continente, cuja temática assenta por sobre culinária e domesticidade, sempre levando em conta os produtos que o próprio supermercado comercializa, traz também cupões de desconto na aquisição do que está exposto dalguma forma na revista, como por exemplo, este mês, as farinhas disto e daquilo. Geralmente sou avessa a comprar revistas de culinária, sinto sempre que é mais um monte de papel que ficará na prateleira à espera de ser lembrado por qualquer motivo. Sei lá, depois acho que as receitas não são novidade nenhuma, o que fazem é lembrar-nos que podemos fazer, por exemplo, costeletas, desta ou daquela forma. Ou seja, não é que eu não saiba cozinhar costeletas grelhadas com rodelas de ananás também grelhadas e arroz basmati aromatizado com coco e limão, sei, só por dizer que nem sempre me lembro de juntar estes sabores ao arroz e nem sempre me lembro que porco e ananás é uma junção muito agradável. E deste exemplo estou a lembrar-me agora, registo já que esta ideia saiu agora mesmo da minha cabeça para o blogue. Ora bem, vamos lá a ver. Então se assim é porque é que eu, sendo avessa a este tipo de revista, me pus a comprar já dois meses seguidos? Basicamente foi porque sim, sei lá, senti um impulso e irresisti-lhe, acontecendo que acabei por gostar muito da revista e aprender bastante.
Da revista de outubro tenho ainda que experimentar uma espécie de dónutes cobertos de caramelo, uma salada quente de abóbora, castanhas e couves de bruxelas, uns croquetes de legumes onde predomina as lentilhas e um pão (que mais parece um bolo, mas pronto...) de manteiga de amendoim e chocolate. Agora do que já experimentei devo dizer que não me ficou na memória grande coisa, é que acabei por explanar toda esta questão da minha vida nos vídeos, e não malembra, 'migos, é que não malembra de mais nada senão do crumble de tomate e queijo feta que experimentei e fiquei maluca com o resultado. Sério. Ó pá, é tão mas tão bom. Basicamente, numa taça que possa ir ao forno, a gente faz uma salada de tomate com tudo aquilo que lhe costumamos colocar (mas não ponham, por exemplo, pepino, ok? é que não coze) , temperando-a inclusive como é nosso costume, colocamos-lhe então por cima uma mistura de pão duro, ou torrado, aos cubos, queijo feta, raspa de limão, sal e pimenta. Bom, estes são os ingredientes básicos do crumble, claro que a gente pode pôr alecrim, orégãos, tomilho, mas cuidado, se temperámos muito bem o tomate, é melhor não carregar grande coisa no crumble. Depois leva-se ao forno para assar o tomate e tostar o crumble. É uma ótima maneira de comer tomate nos dias frios e também de aproveitar uns tomates menos bons, que para saladas frias já não serviriam o propósito tão bem.
Da revista de novembro vou aproveitar montes de receitas, assim haja tempo e barrigas. Há por exemplo bolo de manteiga de amedoim, bolachas interessantes, queques de chocolate branco e framboesas e toda uma catefrada de pães do tipo faça-você-mesma e eu agora ando na enga de fazer pão-eu-mesma. Bom, depois vou dando notícias, presumo eu, ao momento presumo, quero eu dizer.
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