terça-feira, 3 de abril de 2018

Dias de um Ginásio

Ah, pois é, querendes saber se realmente fui ao Ginásio ontem.
Fui.
Antes de mais estiquei-me no stretching. A certa altura vem de lá a professorinha com suas delicadas mãos, forçar o meu lombo a amochar, id est, a ver se a minha cabeça tocava nos joelhos, quando sentada de pernas esticadas. Mas não. Mas eu vou ao Ginásio na mesma.
Marchei então para a elíptica. Considerei ser de bom tom, inclusive arranjaria montes de amiguinhos, se não fizesse caso da cabeça para fazê-lo do corpo. Eu explico. O mais das vezes é à cabeça que dou ouvidos (esta expressão é estúpida), quando na verdade o corpo é que sabe o que lhe é benéfico, melhor seria então que. Que terminasse o que começara com entusiasmo. No fim senti-me satisfeita, terminei.
Sigui para a passadeira. Ó pá... esqueci-me do telemóvel para contar os passos da mulher... Paciência, não vou ao balneário buscá-lo, pensei eu. Ponderei fazer um tempo record, calorias record, inclinação record, velocidade record. Records meus, claro. Mas não. Fiz o que fiz. Cansei-me, que é o suposto, desejado, conseguido.
Terminei o treino com alongamentos, mas poucochinhos, que já me tinha esticado bués lá na aula de grupo. Bem sei que o contrário é que era bom, mas não há horário para essa minha conveniência.
No fim de tudo, quando sozinha, achei que finalmente enlouqueceria. Mas não.

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