terça-feira, 28 de maio de 2019

Fazer coisas diferentes e diferentemente, epifanias

Um dia deu-me um baque do caraças (sim, epifania é bem mais bonito, olarila), num repente recordei um programa de culinária onde o apresentador Nigel Slater aconselhava os espectadores a variar as compras no supermercado, que assim mais facilmente se variaria a ementa caseira. Comparei esta ideia aos meus costumes do costume e pumba!, ó Gina, põe um CD a tocar, vá! E lá fui eu, de bem mandada que sou. Havia anos que não enfiava um CD na ranhura do aparelho de casa, tantos que neste ainda nem tinha calhado lá enfiar um, levei um ror de tempo a perceber como funcionava aquela porra, mas como queria mesmo levar a ideia até ao fim, persisti e venci. Foi tão bom. Sério.
E estava um antigo costume revivido.
Nesse mesmo dia tratei de reviver outro costume, o de me sentar no sofá a ver TV. Sim, não sou lá muito apreciadora desse costume, neste post falo disso, mas é que até há coisa de quatro ou cinco meses atrás eu punha-me a ver programas de culinária e entretanto, cá por coisas, deixou de me apetecer. Mas nesse dia dispus-me então a sentar-me no sofá, direitinha, frente à televisão, que estava no Canal 2 a transmitir um bailado de que não guardei o nome, só sei que fiquei a ver interessadamente e acrescento que bailados não é de todo a minha cena, portanto daí advém uma estranheza, que notei logo na altura e, agora que escrevo, também a sinto. Mas continuei com o visionamento, e com prazer, muito embora não tenha visto tudo tudo tudo. Mas foi também muito bom. Sério.
E ficou um jovem costume revivido.

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