Pus-me a gingar o corpo mediante o som da música e dei por mim a fazer-me exageradamente sensual, uma vez que, sensual na medida certa, é coisa que não sei ser, é que nem parada, quanto mais. Como me fiz lembrar as macacadas de uma youtuber, comentei com a rica filha:
Não pareço mesmo a Bumba na Fofinha?
E ela:
Não, mãe, antes de a Bumba aparecer tu já fazias essas figuras.
Ora toma! Mesmo em cheio! Vá!
O rico filho precisou do carro da mãe. Telefonou, ó mãe podes e não sei quê e eu, posso, leva lá. Fiquei a vê-lo dirigir-se ao carro. Entrou, instalou-se, ligou-lhe o motor e fê-lo rolar um tudo-nada, ficando mesmo a jeito de o ver retirar o CD amarelo que eu lá tinha deixado e enfiar um prateado, que não duvido tenha o seu estilo musical favorito, rap. Pareceu ter feito de propósito para eu ver, mas sei que não.
A ordem de apresentação é cavalheiresca, é que primeiro são as senhoras e, de cavalheirismo, o rico filho sabe umas coisas.
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