Uma das cabines do elevador estava no meu andar mas mesmo antes de lhe abrir a porta alguém a chamou. Logo após eu clicar no botão outra vez, o vizinho do lado abriu a porta da sua casa na disposição de fazer o mesmo percurso descendente que eu. Cumprimentámo-nos e pusemo-nos à espera enquanto se ouvia, dois pisos acima, o toque de que chegara aí a cabine que havia estado no meu. Entrámos e descemos. A vizinha que tinha chamado a primeira cabine que aparece neste post acabara de sair, deixando-nos, por cortesia, a porta aberta. O vizinho do rés-do-chão, que não necessita de modo nenhum de elevador, isto por motivos que presumo que os leitores presumam como óbvios, usufruiu dessa cortesia antes de a gente os dois, pois havia fechado a porta de sua casa justamente no momento em que eu abria a do elevador, que dista mais da porta do prédio. Demos muito bons-dias. Muitos e todos. Quando ainda na viagem descendente, o primeiro vizinho deste post chegou até a perguntar-me se eu estava pronta para mais uma corrida de cavalo, que é a mota. E eu que sim, ia lá perder a oportunidade de conversar longamente num elevador? Eu não.
Sem comentários:
Enviar um comentário