terça-feira, 9 de julho de 2019

Escrever


Uma achega no antes do post: 'Escrever', que palavra mai linda…

Há anos que sei poder vir a ser uma pessoa normal e rabiscar os meus tópicos no telefone e mais não sei o quê. Ocorre porém que o meu escrever é uma coisa física, ou mais: primária, preciso de agarrar em coisas para escrever, é uma questão de força e não de jeito. Se agarrar numa caneta sinto prazer, se digitar cheia de cuidados e o caraças... Não. Pá, sou uma besta, é o que é. Contudo, num teclado de computador esta questão cuidadosa, e cuidadora, não se põe, já no telefone, ó pá, lá se vai a libido. E para longe. Entretanto venho dizer que nestas férias me obriguei então a digitar no telefone o que queria publicar no blogue. Esta questão pôs-se-me assim porque seria bem mais fácil ter a coisa logo preparada - selecioná-la-ia, copiá-la-ia, colá-la-ia e publicá-la-ia. Simples. Tão mas tão que me deu lamentos de não ter começado por ser uma pessoa normal há mais tempo. Só que não. Ó pá, mas é que não. Mesmo. Eu preciso de escrever sem cuidados. Confesso que ainda uso o bloco de notas do telefone, mas pouco. É, isto para dar um exemplo, quando quero publicar directamente, quando tenho menos tempo à noite para dar atenção ao blogue e quero deixar as publicações despachadas. É muito comum à segunda-feira, que é dia – ou noite – de Ginásio, isto por ser o dia em que treino mais intensamente e durante mais tempo, e quando chego a casa só quero é sorver a sopa, tomar os comprimidos para os nervos e dormir. Confessem lá, esta dos comprimidos para os nervos pôs-vos a pensar.

2 comentários:

  1. Confesso. Pôs.

    Outra coisa: li, em tempos, numa parede de casa de banho de uma casa particular na nossa Holanda (reparaste no nossa?), isto (tradução minha): o normal é fora do normal.
    Abraço, extraordinária Gina.

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    1. :-)

      (reparei pois)

      Abracinho de volta. Outro e não o mesmo. E o inho é de bom, não depreciativo, que é lá isso.

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