Fui ultrapassada por uma jovem que deixou um rasto perfumado (sucumbi ao comum dizer, ai), o que me lembrou o frasco de cheiro bom que o rico filho me ofereceu no último aniversário. Perfumar-me é coisa que facilmente esqueço, de maneiras que, sendo um presente tão especial, resolvi-me a colocar o frasco no corredor, que é sítio de passagem por daí partir toda a divisão (bem sei que não é novidade mas eu gosto tanto de escrever), e assim bater o olhar, encaminhar mãozinhas e pumba, pulverizar o pescoço. Ou coisa assim. Para poiso escolhi a escrivaninha, está ali ao sair da casa-de-banho e tal. No primeiros dias, para aí quê, dez, assim fiz, mas depois fui espaçando. Ao presente há para aí quinze dias que não me esguicho e, levando em conta que nem há um mês que recebi esse presente... Tenho que mudar o frasco de lugar, pô-lo ali assim à entrada (que num caso como este é mais uma saída que outra coisa, mas vá), talvez em cima da sapateira ou do móvelzinho. Só por dizer que esse lugar da casa é um bocado escuro. Hum.
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