domingo, 13 de dezembro de 2020

Escolhas

Nos últimos anos, sempre que ofereço livros, retiro-os da minha biblioteca, escolhendo os que mais gostei de ler. E isto é a pessoa que lia livros a dizer-vos. Eu já li! livros. Eu não leio! livros há meses. Isto porque há meses que, quando me ponho a ler, não prossigo, desistindo depois de três ou quatro frases. Ou dois parágrafos, vá. E depois há todas as outras vezes, que são aquelas em que nem me lembro de me pôr a ler. Mas dizia eu, sempre que ofereço livros, escolho os que gostei de ler, é assim que acho justo e capaz. No outro dia ofereci pacotes de açúcar (daqueles de pôr no café, e sim, daqueles que exponho nos vídeos) a um colecionador. E escolhi quais? Os que angariei nas férias do ano passado, aquelas de andar pela Europa e que são, portanto, bem especiais. Preciosos, até. E isto é um mero registo, não é vanglória. - Ah, que boa pessoa que aqui tendes! - Não. É por às vezes sentir que não existo, que não sou, que não estou, que não mostro. Então, fazendo estes registos no blogue, fica um rasto do que fui ao alcance de todos e para sempre.

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